SOU NEGRO

Sou um pobre prisioneiro que vive no chiqueiro de corrupção e violencia e que nunca tem dinheiro.
Eu tropeço e não desisto. Um garoto vai pra escola sonhando com seu futuro. Algo maravilhoso.
Distraido tropeça numa pedra e derrama todos os seus sonhos e ilusões; Porém um garoto persistente não desistindo dos seus objetivos e dos de conquistar um espaço moral e social mesmo em meio ao chiqueiro de corrupção e violencia onde numca tem dinheiro.

Dhiogo Caetano
CRITICAS
Nós gostamos desta cronica porque fala da nossa realidade (racismo).
A cronica fala de um garoto que era escravisado e sonhava com um futuro maravilhoso.

O QUE É CRONICA

Uma crónica (português europeu) ou crônica (português brasileiro) é uma narração, segundo a ordem temporal. O termo é atribuído, por exemplo, aos noticiários dos jornais, comentários literários ou científicos, que preenchem periodicamente as páginas de um jornal.

Crônica é um gênero literário produzido essencialmente para ser veiculado na imprensa, seja nas páginas de uma revista, seja nas páginas de um jornal. Quer dizer, ela é feita com uma finalidade utilitária e pré-determinada: agradar aos leitores dentro de um espaço sempre igual e com a mesma localização, criando-se assim, no transcurso dos dias ou das semanas, uma familiaridade entre o escritor e aqueles que o lêem.

CARACTERISTICAS
A crônica é, primordialmente, um texto escrito para ser publicado no jornal. Assim o fato de ser publicada no jornal já lhe determina vida curta, pois à crônica de hoje seguem-se muitas outras nas próximas edições.

Há semelhanças entre a crônica e o texto exclusivamente informativo. Assim como o repórter, o cronista se inspira nos acontecimentos diários, que constituem a base da crônica. Entretanto, há elementos que distinguem um texto do outro. Após cercar-se desses acontecimentos diários, o cronista dá-lhes um toque próprio, incluindo em seu texto elementos como ficção, fantasia e criticismo, elementos que o texto essencialmente informativo não contém. Com base nisso, pode-se dizer que a crônica situa-se entre o Jornalismo e a Literatura, e o cronista pode ser considerado o poeta dos acontecimentos do dia-a-dia.

A crônica, na maioria dos casos, é um texto curto e narrado em primeira pessoa, ou seja, o próprio escritor está "dialogando" com o leitor. Isso faz com que a crônica apresente uma visão totalmente pessoal de um determinado assunto: a visão do cronista. Ao desenvolver seu estilo e ao selecionar as palavras que utiliza em seu texto, o cronista está transmitindo ao leitor a sua visão de mundo. Ele está, na verdade, expondo a sua forma pessoal de compreender os acontecimentos que o cercam. Geralmente, as crônicas apresentam linguagem simples, espontânea, situada entre a linguagem oral e a literária. Isso contribui também para que o leitor se identifique com o cronista, que acaba se tornando o porta-voz daquele que lê.

Em resumo, podemos determinar cinco pontos:

*Narração histórica pela ordem do tempo em que se deram os fatos.
*Seção ou artigo especial sobre literatura, assuntos científicos, esporte etc., em jornal ou outro periódico.
*Pequeno conto baseado em algo do cotidiano.
*Normalmente possui uma crítica indireta.
*Muitas vezes a crônica vem escrita em tom humorístico. Exemplos de autores deste tipo de *crônica são Fernando Sabino, Helyda Rezende, Leon Eliachar, Luis Fernando Verissimo, Millôr Fernandes.

ORIGEM

palavra crônica deriva do Latim chronica que significava, no início da era cristã, o relato de acontecimentos em ordem cronológica (a narração de histórias segundo a ordem em que se sucedem no tempo). Era, portanto, um breve registro de eventos. No século XIX, com o desenvolvimento da imprensa, a crônica passou a fazer parte dos jornais. Ela apareceu pela primeira vez em 1799, no Journal de Débats, publicado em Paris.

TIPOS DE CRONICAS

Humorista, Poética,narrativo-descritivo Memorialista,dissertativa descritiva,narrativa

CRONICAS DESCRITIVAS

Ocorre quando uma crônica explora a caracterização de seres animados e inanimados num espaço, viva como uma pintura, precisa como uma fotografia ou dinâmica como um filme publicado.

CRONICA NARRASTIVA

Tem por eixo uma história, o que a aproxima do conto. Pode ser narrado tanto na 1ª quanto na 3ª pessoa do singular. Texto lírico (poético, mesmo em prosa). Comprometido com fatos cotidianos ("banais", comuns).

CRONICA DISSERTATIVA

Opinião explícita, com argumentos mais "sentimentalistas" do que "racionais" (em vez de "segundo o IBGE a mortalidade infantil aumenta no Brasil", seria "vejo mais uma vez esses pequenos seres não alimentarem sequer o corpo"). Exposto tanto na 1ª pessoa do singular quanto na do plural.

CRONICA NARRATIVA-DESCRITA
É quando uma crônica explora a caracterização de seres, descrevendo-os. E, ao mesmo tempo mostra fatos cotidianos ("banais", comuns) no qual pode ser narrado em 1ª ou na 3ª pessoa do singular.

CRONICA HUMORISTICAS
Apresenta uma visão irônica ou cômica dos fatos apresentados.

CRONICA LIRICA
Linguagem poética e metafórica. Expressa o estado do espírito, as emoções do cronista diante de um fato de uma pessoa ou fenômeno.No geral as emoções do escritor.

CRONICA POÉTICA

Apresenta versos poéticos em forma de crônica.

CRONICA JORNALISTICA

Apresentação de aspectos particulares de noticias ou fatos. Pode ser policial, esportiva ou política.

Narrativa (real ou ficção) sobre fatos cotidianos.

CRONICA HISTORICA
Baseada em fatos reais, ou fatos históricos.